sábado, 13 de junho de 2009

Planeta Terra e o Sertão Resplandecente

A natureza esquecida clama justiça
Do orgulho e cobiça dos filhos da terra
Que o tal fez a guerra e que dano causou
A vida tão bonita que aqui Deus deixou.

O lixo e o deserto é o destino certo
De tudo que um dia foi luxo e riqueza
Se o homem, a nobreza, a usura, não deixa,
A flora e a fauna os campos cobrir.

E eu fico aqui olhando a tristeza
E a triste certeza de um mundo sem cor.
Sou jovem amador, sonhador, meu Senhor,
Traga de volta a vida que aqui Deus deixou.

Não sei por que tô aqui relatando
Falando, clamando que venha justiça
Pois o orgulho e a cobiça no homem existe,
Que triste, persiste, que pena, desiste!

Desiste! Não. Insiste, pois sei que há vida
Que mina e germina da mãe que criou
E o sonho de amor. Há esperança na dor
Da terra sofrida, ainda brota uma flor.

Desperta menino, o sonho não acabou.
A terra precisa de carinho e amor
Não a abandona nesta triste dor.
Luta. Ela precisa do suor do trabalhador.

Na terra há vida, mesmo seca e sem cor
Basta que cuide com carinho e amor.
Derrama nela o líquido do Criador
Que aqui haverá sustento para o trabalhador.

Aqui tem trovão, trovoada, meu irmão
E o povo é artista e cuida da evangelização.
Não deixa o lixo destruir a plantação.
Cuida e protege com amor seu sertão.

E o jovem da roça que abandona seu lar,
Nunca mais sonhará pensando em voltar,
Pois nele ficarás e amarás para sempre
Seu luar, seu lugar: sertão resplandecente.


de Dilson Ney Cedraz de Oliveira
Cansanção - BA - por fax

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